Oficina teatral da teoria a pratica. Realismo, épico, performance e absurdo.

01/06/2013 11:15

Em julho de 2013 o GP fará a oficina "da teoria a pratica "- Teatro Realista, Épico - narrativo, performativo e absurdo.

No mês de julho de 2013, o grupo de teatro Grande Palco irá ministrar a oficina “da teoria a pratica” com o intuito de dar uma iniciação sobre algumas linhas de trabalho que o encenador/diretor ou o grupo coletivo podem trabalhar na construção teatral.

Realismo no teatro: Com o realismo, problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem torna-se coloquial. Uma forma de encenação tendo como base os métodos de: Constantin Stanislavski, foi um ator, diretor, pedagogo e escritor russo de grande destaque no fim do século XIX e inicio do século XX.

O teatro épico é produto do forte desenvolvimento teatral na Rússia, após a Revolução Russa de 1917, e na Alemanha, durante o período da República de Weimar, tendo como seus principais iniciadores o diretor russo Meyerhold e o diretor teatral alemão Erwin Piscator. Nesse tempo, as cenas épicas alemãs recebiam o nome de cena Piscator, dado o extensivo uso de cartazes e projeções de filmes nas peças dirigidas por Piscator. No entanto, o grande propagandista do teatro épico foi Bertolt Brecht.

O crítico norte-americano Norris Houghton1 afirma que Brecht e Piscator aprenderam o teatro épico de Meyerhold e que nós o conhecemos através de Brecht.

A performance concebida como ferramenta teórica de conceituação do fenômeno teatral, conceito popularizado por Richard Schechner, particularmente nos Estados Unidos, e que constitui a base principal sobre a qual se estruturam os “Estudos da Performance” nos países anglo-saxões.

“A performance poderia ser hoje um ponto nevrálgico do contemporâneo”.1

Transformação do ator em performer, descrição dos acontecimentos da ação cênica em detrimento da representação ou de um jogo de ilusão, espetáculo centrado na imagem e na ação e não mais sobre o texto, apelo à uma receptividade do espectador de natureza essencialmente especular ou aos modos das percepções próprias da tecnologia...

Teatro do absurdo foi um termo criado pelo crítico húngaro Martin Esslin, tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento de forma inusitada da realidade.1 É uma designação de peças escritas por alguns dramaturgos europeus principalmente no final dos anos 1940, 1950, e 1960, bem como do estilo de teatro que tem evoluído a partir de seu trabalho. É uma forma do teatro moderno que utiliza, para a criação do enredo, das personagens e do diálogo, elementos chocantes do ilógico, com o objetivo de reproduzir diretamente o desatino e a falta de soluções em que estão imersos o homem e sociedade.

SERVIÇO:

Oficina de Teatro: “Da teoria a pratica” - Realismo; épico narrativo; performativo; absurdo.

Quando: De 27 a 31 de julho de 2013

Horário: 08h às 12h

Onde: Casarão da Fafil - Rua Coronel Celestino, nº75 - Centro / Montes Claros – MG

Numero máximo de participantes: 20 pessoas

Idade: A partir dos 7 anos

Telefone de contato: (38) 9126-9719 TIM

Inscrições: https://grandepalco.webnode.com.br/debate/inscrições-para-oficinas/

Realização: 12ªMostra de Teatro (AARTED) e GRUPO DE TEATRO GRANDE PALCO

Grátis

Fotos das oficina: